Como transformar um item utilitário em uma poderosa ferramenta de diferenciação em um mercado técnico e competitivo? Esse foi o desafio de um fabricante de equipamentos industriais que encontrou, nos brindes personalizados, uma solução baseada em ciência comportamental e resultados mensuráveis.
O contexto: competir além do preço e das especificações técnicas
O setor de equipamentos industriais é conhecido por sua forte ênfase em especificações técnicas, confiabilidade operacional e competitividade de preços. Nesse ambiente, empresas frequentemente enfrentam dificuldades para criar diferenciais que transcendam as características dos produtos em si.
Foi nesse cenário que um fabricante nacional, com atuação voltada para sistemas de automação, controle e medição, buscou alternativas para aumentar o engajamento com seus produtos durante o processo de vendas e gerar valor percebido além do catálogo técnico.
A resposta veio de um lugar pouco explorado no setor: os brindes corporativos personalizados — neste caso, apoiados por uma lógica de neuromarketing aplicada ao ambiente B2B.
O insight estratégico: associar valor prático à marca
A decisão de investir em brindes foi embasada por um diagnóstico claro: os profissionais que mais influenciavam nas decisões de compra — engenheiros de campo e gerentes de operações — passavam boa parte do tempo em deslocamento entre plantas e unidades produtivas. Carregavam instrumentos, relatórios, amostras e laptops, muitas vezes em mochilas improvisadas ou inadequadas.
Com base nesse perfil, a empresa escolheu um brinde de alta utilidade e uso constante: mochilas executivas projetadas para profissionais de campo, com compartimentos dedicados a equipamentos de teste, dispositivos eletrônicos e documentação técnica.
A personalização foi um diferencial importante. As mochilas, fornecidas pela Brindes Design, foram criadas com design exclusivo que remetia visualmente aos equipamentos da empresa — em linhas, cores e texturas — gerando uma conexão estética discreta, mas reconhecível, com o portfólio da marca.
A lógica do neuromarketing: mais que branding, uma experiência sensorial e funcional
O uso de brindes nesse case foi orientado por conceitos da neurociência aplicada ao marketing, que demonstram como decisões são influenciadas não apenas pela razão, mas também por estímulos sensoriais e emocionais.
De acordo com estudos sobre o córtex pré-frontal, área do cérebro ligada à avaliação de valor e tomada de decisões, itens utilitários que se integram ao cotidiano têm alto potencial de gerar associações positivas com a marca.
Neste case, a empresa ativou três mecanismos neurológicos:
Valor percebido e função (córtex pré-frontal): a mochila, sendo útil no dia a dia profissional, gerou uma percepção de valor imediato, que ultrapassou o "custo" do presente.
Repetição e condicionamento (memória associativa): o uso contínuo da mochila durante visitas técnicas e reuniões reforçou o vínculo emocional com a marca, atuando como um ponto de contato silencioso, mas frequente.
Reconhecimento visual (processamento visual): o design inspirado nos produtos da empresa ativou áreas relacionadas à identificação visual, fortalecendo a lembrança de marca.
Esses estímulos, somados à experiência positiva com o item, criaram um ambiente mais propício para o avanço comercial — um ponto-chave em jornadas de vendas longas e complexas.
A execução: entrega, timing e contexto
A campanha foi cuidadosamente planejada para alavancar visitas técnicas e momentos de apresentação de produtos. As mochilas foram entregues como parte de kits personalizados que acompanhavam demonstrações presenciais ou eventos técnicos organizados pela empresa.
O gesto — embora simples — foi percebido como um sinal de valorização do profissional, o que aumentou a receptividade para futuras interações comerciais.
A Brindes Design, parceira na execução do projeto, destaca que o sucesso esteve na escolha de um produto com forte aderência à rotina do público-alvo: “Muitas empresas ainda escolhem brindes de forma genérica. Neste caso, o diferencial foi entender profundamente o contexto de uso, e desenhar o brinde como um instrumento de experiência e relacionamento”, afirma a equipe comercial da Brindes Design.
Resultados: impacto direto na jornada de compra
A empresa colheu resultados expressivos ao longo dos 12 meses após o lançamento da estratégia. Entre os principais destaques, estão:
Aumento de 28% nas solicitações de demonstrações de produtos após interações presenciais com os engenheiros-alvo da ação.
Redução de 15% no ciclo médio de vendas, especialmente em projetos com ticket intermediário.
Utilização recorrente do brinde por 89% dos profissionais-alvo, conforme pesquisa de acompanhamento.
73% dos receptores mencionaram espontaneamente a utilidade da mochila em formulários de avaliação de relacionamento.
Esses números mostram que o brinde não foi apenas bem recebido — ele influenciou o comportamento de compra e reduziu fricções comerciais ao longo do funil.
Brindes como estratégia em mercados técnicos: uma nova fronteira
O case reforça que mesmo em mercados predominantemente racionais, como o industrial, a humanização do relacionamento comercial e o estímulo sensorial positivo podem fazer diferença. Ao ativar mecanismos de memória, valor e reconhecimento, a mochila executiva transformou-se em um vetor de aproximação e diferencial competitivo.
Além disso, o exemplo mostra que brindes não precisam ser necessariamente promocionais ou voltados ao consumo casual. Quando bem desenhados, eles podem atuar como extensões simbólicas do próprio produto ou serviço da empresa, ampliando a percepção de valor e identidade.
Com o suporte da Brindes Design — que atua no desenvolvimento de soluções personalizadas com foco em resultado —, o projeto demonstrou como branding, funcionalidade e ciência do comportamento podem caminhar juntos para gerar vantagem competitiva.
Para empresas que buscam se destacar em mercados desafiadores, esse case oferece um caminho inspirador: olhar para o brinde não como um custo, mas como uma plataforma de conexão, utilidade e valor percebido.